resíduos orgânicos para a compostagem se convertem em moeda de troca para cestas de alimentos frescos para famílias vulneráveis

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O projeto visa reconectar as pessoas à natureza devolvendo os resíduos orgânicos à terra, estimulando a compostagem e criando um ambiente de colaboração, onde o resíduo de uma família se converte em alimento para outras famílias.

A ideia é aproveitar espaços públicos abandonados e escolas para implantar hortas e composteiras coletivas, que incentivem as famílias do entorno a compostarem seus restos de comida evitando, assim, que toneladas de resíduos orgânicos cheguem aos aterros sanitários, e contribuam para a autonomia alimentar destas famílias.

O objetivo é fortalecer o movimento de hortas comunitárias já existente na cidade de São Paulo, ampliando sua presença geográfica em comunidades vulneráveis para aumentar o volume de resíduos orgânicos compostados, a produção agroecológica de alimentos e atuar diretamente no fornecimento de alimentos para reduzir a fome nestas regiões.

Além da produção direta de alimentos nas hortas o projeto visa mobilizar sacolões e pequenos produtores que complementarão o fornecimento de alimentos para as famílias assistidas na primeira fase de implantação do projeto, enquanto a horta não é capaz de produzir todos os itens da cesta. Na segunda fase, a estrutura passa a ser mantida pela própria comunidade, que será auto-suficiente no gerenciamento da compostagem e manutenção das hortas.

Na prática, os resíduos funcionarão como uma moeda de troca que financiarão o fornecimento de cestas de alimentos para famílias carentes, criando um ecossistema sustentável de reciclagem de resíduos orgânicos e fornecimento de alimentos.

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